quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Sequestro e morte de servidor municipal de João Pessoa choca paraibanos

Um sequestro seguido de morte é o assunto mais comentado desta quarta-feira (8) entre os paraibanos. O diretor de Infra-Estrutura e Suporte da Prefeitura Municipal, Bruno Ernesto Morais, de 31 anos, foi sequestrado e assassinado com tiros a queima-roupa, após bandidos terem roubado seus pertences na noite dessa terça (7). Tópicos sobre a morte estão desde o início do dia no TrendMaps (assuntos mais comentados no Twitter) de João Pessoa.

Por volta das 21h, Bruno chegava em sua casa, no bairro dos Bancários, quando foi abordado pelos criminosos. De dentro da mala do próprio carro, onde foi jogado, conseguiu ligar para a esposa, que acionou a polícia.

http://www2.uol.com.br/JC/_ne10/cotidiano/foto/servidor_morte_470.jpg
Bruno era funcionário da Prefeitura de João Pessoa


De acordo com o Tenente Coronel Lívio, comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, a equipe deu início imediato às investigações. Por volta das 23h, o homem identificado como José Alexandro Cavalcanti, de 32 anos, foi capturado com o carro da vítima, mas o corpo só foi localizado à 01h, numa localidade conhecida como Mituaçu, que fica na divisa entre João Pessoa e Conde.

Além de Alexandro, outras cinco pessoas foram presas, sendo três delas adolescentes. A polícia localizou com eles as armas utilizadas no crime, dinheiro, cartões de crédito, bolsa e outros objetos pessoais da vítima.

Para o Tenente Coronel Lívio, o crime não foi premeditado e a execução de Bruno foi feita a sangue frio. "Pelo que averiguamos, a vítima não reagiu em nenhum momento e já tinha entregue tudo o que os bandidos pediram, mas eles não tiveram piedade. Parece realmente ter sido um latrocínio", disse. 

Além de trabalhar na Prefeitura de João Pessoa, Bruno Ernesto era também professor. Alunos e colegas de trabalho da vítima se manifestam desde a noite dessa terça pelas redes sociais. O Prefeito  Luciano Agra enviou uma nota de pesar lamentando a morte do servidor.

Nenhum comentário: