Do G1 Pernambuco
Estão paralisados os serviços de ampliação da Barragem Pedro Moura Júnior, em Belo Jardim e responsável por abastecer este município, Sanharó e Tacaimbó, além de fornecer água para Poção e Alagoinha, todos no Agreste. Orçada em mais de R$ 5 milhões, a obra iniciou em agosto e a conclusão era esperada para o próximo mês. A responsabilidade é dos governos estadual e federal.
Gerente regional da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Gilvandro Tito disse que houve dois problemas: a falta de recursos e a desapropriação de terras perto da barragem. "Na área que vai ser inundada, existem algumas residências. Essas construções terão que ser relocadas, mas têm que ser tratadas de uma a uma e são muitos proprietários. Por isso, está tendo esta dificuldade", explica.
Depois das obras, a barragem poderá armazenar 38 milhões de metros cúbicos. Até lá e com a falta de chuvas, o reservatório está operando com aproximadamente 11% da capacidade, que é de 29 milhões de metros cúbicos. Mesmo assim, à espera da resolução dos trâmites burocráticos, os moradores próximos temem que "haja uma enchente, um rompimento e vá embora a água toda da barragem", diz o aposentado José Rabelo
Sobre a falta de recursos, o gerente regional informa que, "em relação a contrapartida do governo do Estado, está em dia. Em relação ao governo federal, está atrasado". Por meio de nota, o Ministério da Integração Nacional explica que foi verificada a necessidade de ajustes nos projetos apresentados referentes à barragem, e que o repasse de recursos só poderá ser feito depois da fase de adequação do plano de trabalho.
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