terça-feira, 3 de março de 2015

Osvaldo Coelho manda carta a Paulo Câmara e ao ministro da fazenda

Osvaldo Coelho - divulgação
O ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM) enviou uma carta ao governador Paulo Câmara expondo a importância do “Canal do Sertão” para o Estado de Pernambuco.
Ele já havia feito apelos nesse sentido ao deputado Jarbas Vasconcelos (quando se candidatou a governador em 2010) e ao senador Aécio Neves (quando se candidatou a presidente da República em 2014).
Segundo o deputado, “o projeto do Canal do Sertão é considerado pelos especialistas o melhor projeto de irrigação do Brasil. Serão 166.990 hectares irrigados, abrangendo 17 munícipios da Bahia e Pernambuco”.
De acordo ainda com o ex-deputado, existem desigualdades regionais que são insuportáveis devido à falta de irrigação em locais como o Baixio Irecê (60 mil hectares), Salitre (30 mil), as ilhas do rio São Francisco (15 mil), Pontal (8 mil), Iuiu (30 mil), Brejo da Santa Maria/ Barra Bonita/Urimamã (22 mil) e Saco I e II (5 mil).
Tudo junto, segundo Osvaldo Coelho, representa 337 mil hectares, os quais, se fossem irrigados, gerariam 1 milhão de postos de trabalho no semiárido nordestino.
O deputado faz um apelo ao governador para mirar-se nos exemplos da Índia, China, Califórnia, Espanha e México, que resolveram seus problemas de seca com irrigação e se tornaram nações prósperas.
Já por meio de ofício enviado ao ministro do Planejamento, Nélson Barbosa, ele cobrou uma ação governamental mais efetiva em favor dos assentamentos do INCRA no Estado de Pernambuco.
“Nos referidos municípios, em razão do clima árido, a única maneira de se ter uma produção agrícola estável é através da irrigação. Sugiro que se façam estudos com vistas à implantação da irrigação comunitária, que custa pouco, uma vez que não haverá necessidade de desapropriação de terras”, escreveu o ex-deputado.
Segundo ele, foi o governo federal quem assentou agricultores nos municípios de Santa Maria da Boa Vista (38), e Lagoa Grande (20), em Pernambuco.
Disse que esses assentamentos, localizados às margens do rio São Francisco, deveriam ser exemplo de prosperidade e, no entanto, “estão passando por sérios problemas de produtividade, levando os agricultores a sobreviverem com muito sofrimento”.

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