segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Assembléia demite 250 funcionários

Assembleia Legislativa promete economia de R$ 10 milhões por ano

Agora é oficial. Depois das especulações em torno da dispensa de funcionários da Casa, a Assembleia Legislativa de Pernambuco deve iniciar o mês de setembro com a máquina mais enxuta. Hoje, após uma reunião com a Mesa Diretora, o Legislativo anunciou que serão dispensados 245 funcionários comissionados, sendo 100 lotados os gabinetes dos deputados. Só no corte da folha de colaboradores, o Legislativo estadual deve ter uma economia de R$ 4,7 milhões. A medida de contenção de gastos, que inclui a não renovação de contratos e diminuição de gastos, chega a R$ 10 milhões.

O corte, em média, será de dois comissionados por gabinete. Além desses colaboradores, o Legislativo deve encerrar o contrato com a atual empresa que prestar serviço para colocar em funcionamento a chamada “TV Alepe”. Esse contrato é de R$ 1,9 milhão. A Mesa Diretora, no entanto, disse que a TV não deve encerrar suas atividades. O projeto, assim com as dificuldades em torno de pessoal nos gabinetes dos deputados, deverá ser tocado pelos servidores concursados recém-aprovados.

Os deputados também devem economizar nas despesas. No planejamento da Mesa Diretora, a redução também deve atingir os gastos com funcionamento da Casa. Despesas como energia, recepções e materiais de escritório estão na mira. Neste quesito, a Asssembleia promete ter uma diminuição de R$ 4 milhões.

Além dessas medidas, a Assembleia Legislativa também trabalha com a possibilidade de redução de R$ 20 milhões em seu orçamento no próximo ano. Antes das medidas de contenção, o Legislativo projetava um orçamento de R$ 491 milhões, agora, esse número gira na casa dos R$ 460 milhões, isso incluindo os R$ 10 milhões da redução a partir do próximo mês.

O anúncio da redução no Legislativo vem logo após o governo de Pernambuco divulgar, recentemente, que pretende economizar em torno de R$ 960 milhões até o final deste ano. O governo garante, no entanto, que os serviços básicos, como educação, saúde e segurança não serão afetados

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