terça-feira, 24 de novembro de 2015

Vice de Gravatá trabalha incansavelmente para derrubar interventor

Segundo informações de bastidores da política local de Gravatá, a gestão do Coronel Mário Cavalcanti, interventor nomeado pelo governador Paulo Câmara (PSB), poder ser mais curta do que alguns estão imaginando. 

O vice-prefeito Rafael Prequé (PSB), segundo fontes da política local, estaria articulando o impeachment de Bruno Martiniano (sem partido), que ainda é o titular do cargo.

Com o impeachment, Rafael pediria na Justiça o fim da intervenção, dado que não existe nenhuma acusação contra o vice-prefeito.

Apesar de Prequé ser do PSB, estaria se sentindo desprestigiado pelo governador Paulo Câmara, já tendo feito reclamações via imprensa contra o governador, por não ter sido ouvido sobre a escolha do Coronel Mário.

Prequé estaria articulando sua filiação ao PSD, do secretário das Cidades André de Paula, querendo disputar no cargo de prefeito a reeleição em 2016.

Para isso, o vice já teria procurado vereadores e políticos da cidade, supostamente oferecendo secretarias e cargos na gestão caso assuma como prefeito.

Para Bruno Martiniano sofrer o impeachment, seriam necessários 10 votos do total de 15 vereadores.

O procedimento de impeachment está muito no início, sendo que Bruno Martiniano não foi nem oficialmente citado, mesmo assim Rafael Prequé estaria pressionando para que seus aliados “pulem” etapas e a votação seja feita nos próximos dias. Seu pai é um dos vereadores da cidade.

Rafael Prequé já contratou o advogado Whashington Amorim, de Vitória de Santo Antão, que está traçando a estratégia jurídica para derrubar o interventor.

O advogado seria indicação do atual prefeito de Vitória, Elias Lira (PSD), sogro de Rafael Prequé e que quer ver a filha primeira-dama de Gravatá, mesmo desagradando o Palácio.

Enquanto isso, Bruno Martiniano estaria quase incomunicável, em um apartamento no Recife. Até ex-assessores próximos não estão conseguindo manter contato com ele.

“Rei morto, rei posto. Ou para quem gosta de seriado, é uma guerra dos tronos”, disse um político cidade, sob reserva.

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