segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Protestos pifaram em todo Brasil, Garanhuns foi vergonhoso

ROTESTOS FRACASSAM DE SÃO PAULO A GARANHUNS

Manifestantes na Avenida Rui Barbosa

O pato na Avenida Paulista

Os atos de rua promovidos neste domingo em diversas cidades do Brasil, pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), atraíram poucas pessoas, deixando claro que o movimento parte mais de setores políticos contrários ao Governo do que da população.

Em Garanhuns uma meia dúzia andou pela Avenida Rui Barbosa, sem nenhum entusiasmo. Nas redes sociais, defensores do Governo Dilma atacaram o ato e o avaliaram como “uma vergonha”.

Em São Paulo o que chamou a atenção foi um pato gigante carregado pelos manifestantes, mas como a participação popular era mínima não faltou gozação pelo Facebook ou nos sites e blogs de esquerda

“Um pato a favor do impeachment: coxinhas desmoralizam até o golpismo”, ironizou o jornalista Rodrigo Viana, no Portal Fórum.

Já em Belo Horizonte apenas 350 manifestantes foram às ruas e talvez por isso o senador Aécio Neves (PSDB)  resolveu não aparecer no ato de protesto.

Diferente do ex-governador José Serra, que subiu num palanque na Avenida Paulista e discursou a favor ao impeachment, tendo ao seu lado o senador líder ruralista e médico Ronaldo Caiado (DEM).

No Recife o deputado federal e ex-governador Jarbas Vasconcelos também fez um pronunciamento contra o governo. Criticou também o seu companheiro de Câmara, Eduardo Cunha, porém teceu loas ao vice-presidente Michel Temer.

No palanque do peemedebista estavam lideranças como os deputados federais Mendonça Filho (DEM) e Augusto Coutinho (Solidariedade), além da deputada estadual Priscila Krause, do Democratas.

As manifestações também foram um retumbante fracasso em cidades como Maceió, Curitiba, Natal e Fortaleza.

A ausência de povo nos protestos não significa que a população esteja ao lado de Dilma. Provavelmente os atos convocados pela esquerda também não conseguirão atrair muita gente.

Os brasileiros estão desencantados com os governos, o Congresso Nacional e os políticos de maneira geral.

Esse clima de descrédito só passará quando a crise econômica for debelada e as condições de vida do povo melhorarem. Enfim, quando os eleitores sentirem que existe governo de verdade e parlamentares que não pensam apenas em si.

Alguns jovens preferiram protestar 

dentro dos shoppings das capitais

Roberto Almeida

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