terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ex-atacante do Brasiliense e náutico precisa de ajuda para lutar contra leucemia

Pedro Alves / Metrópoles.com

Silas (E) recebeu a visita do amigo e ex-jogador do Brasiliense Somália (D)

Integrante da equipe do Brasiliense em 2012, o atacante Silas Brindeiro, 29 anos, agora passa por um dos momentos maisdifíceis de sua vida. Diagnosticado com leucemia há dois anos, eleestá internado no Hospital Santa Marta, em Taguatinga, e aguarda um doador compatível paraque possa fazer um transplante de medula. Alémdisso, a conta do hospital preocupa: “Estou semcontrato e tenho que pagar todo o tratamento porconta própria e com a ajuda da família”, explica.

Afastado dos campos por conta da doença desde 2014, quando defendeu o Capivariano, de Capivari (SP), Silas teve um feixe de esperança no anopassado. A leucemia entrou em remissão apóssessões de quimioterapia e o atacante estevecurado por alguns meses, com uma nova possibilidade de trabalho no São Francisco Futebol Clube, de Santarém (PA), sua cidade natal.

Em dezembro, Silas veio passar férias com a família da esposa, que é de Brasília. Aqui na capital, fez alguns exames de rotina e aí veio a surpresa: o câncer tinha voltado de forma maisagressiva do que antes. A partir de então, o sonho de voltar ao futebol foi por água abaixo e o jogador segue internado, sem perspectiva de emprego.
“Já gastei entre R$ 15 mil e R$ 20 mil com o tratamento, e até o fim do transplante o custodeve chegar a pelo menos R$ 150 mil. Os valoressão de outro mundo”, explica.

Além da questão financeira, também continua a corrida contra o tempo para encontrar um doador de medula compatível. Os três irmãos do atacantejá fizeram testes, mas nenhum está apto a passarpela operação. “Agora é esperar um anjo daguarda aparecer para me livrar dessa doença”, afirma.

Carreira no futebol

Antes de defender o Capivariano, Silas já tinhapassado por times comoNáutico (PE), Campinense (PB), Cuiabá (MT), Guarany (SP), e o Glasshoppers, da Suíça, além do Brasiliense. No clube da capital federal, o atacante fez parte do elenco em 2012, quando o time ficou em décimo lugar na série C do CampeonatoBrasileiro.

Quanto ao tempo no time da capital federal, Silas não tem do que reclamar: “Tenho memórias muito boas das pessoas e do clube, que me deram toda a estrutura necessária. É um time espetacular”, afirma.
 

 

 

Como ajudar

Quem tiver interesse em ajudar Silas Brindeirocomo possível doador de medula devecomparecer ao Hemocentro de Brasília e se cadastrar. Durante a doação, será retirada umapequena quantidade de sangue (5 a 10ml) e preenchida uma ficha com informações pessoais.

O material colhido será cruzado constantemente com pessoas que precisam de transplante. Nãohá como direcionar a doação a Silas, mas casonão sirva para o atacante, a medula pode serutilizada em outro paciente que também precisada cirurgia.

Já quem quiser ajudar Silas financeiramente podeentrar em contato com o jogador por meio de mensagem pelo aplicativo WhatsApp para o número (11) 95873-5270.

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