quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Morre quarta vitima de desabamento de marquise em Gaibu

MORRE EM HOSPITAL A QUARTA VÍTIMA DE DESABAMENTO DE MARQUISE DA POUSADA DE GAIBU, NO CABO DE SANTO AGOSTINHO



Jackson Mariano da Silva faleceu, na madrugada desta quarta-feira (22), no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Ele estava internado desde o acidente, em 5 de agosto, na Praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho.
Por G1 PE
Morreu na madruugada desta quarta-feira (22), no Hospital da Restauração (HR), no Recife, a quarta vítima do desabamento de uma marquise ocorrida no Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana. Jackson Mariano da Silva estava internado na unidade de saúde, no Derby, na área central da capital, desde o dia 5 de agosto deste ano, quando ocorreu acidente em uma pousada na Praia de Gaibu.
O enterro de Jackson Mariano da Silva será realizado às 16h desta quarta, no município de Pombos, na Zona da Mata pernambucana. Um ônibus foi cedido pela Prefeitura do Cabo, onde a vítima morava, para levar parentes e amigos ao cemitério.
Jackson e mais duas pessoas ficaram feridas no acidente. Três morreram na hora. Logo depois do desabamento, ele seguiu para unidade de trauma de HR. O primeiro boletim médico informava que o paciente estava consciente e estável, mas a situação inspirava cuidados.
Elisabeth Ferreira da Silva, amiga da família de Jackson, informou, nesta quarta, por telefone, que ele teve uma infecção no hospital. O quadro de saúde se agravou esta semana.
“Ele teve um trauma na coluna e ficou paraplégico. Passou por várias cirurgias, mas estava conseguindo sobreviver. A gente achava que ele iria para casa, mas aí pegou uma infecção”, comentou.
De acordo com a assessoria de comunicação do HR, a morte de Jackson foi registrada às 4h20 desta quarta. Ele era considerado um paciente grave, em decorrência de politraumatismos.
Irregularidade
Um dia depois do acidente, a Defesa Civil do Cabo de Santo Agostinho esteve na pousada da Praia de Gaibu. A equipe de técnicos verificou que a construção, planejada para ser uma marquise sem circulação de pessoas, era usada como varanda.
A coordenadora da Defesa Civil do município, Ana Sandra Souza Leão, afirmou que a estrutura não suportou o peso das pessoas. Segundo ela, para ser uma varanda é preciso ter sustentação com ferro.
Ana ressaltou que havia pequenas infiltrações que contribuíram para a queda. De acordo com ela, a marquise devia ter 40 centímetros e sem circulação de pessoas. A varanda que caiu tinha um metro.

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