domingo, 20 de janeiro de 2019

Líder do PSL diz que ninguém vai passar a mão na cabeça de Flavio Bolsonaro



Por Jovem Pan


Daniel Castelo Branco/Estadão Conteúdo"Quem erra paga o preço pelo seu erro", disse o Delegado Waldir


O deputado Delegado Waldir, líder do PSL na Câmara, garantiu que ninguém, nem mesmo o presidente Jair Bolsonaro, “vai passar a mão na cabeça” do senador eleito Flavio Bolsonaro se for comprovada alguma conduta criminosa.

“Se o Flávio é responsável por alguma conduta equivocada, errada, criminosa, ele tem que responder por isso, ninguém vai passar a mão na cabeça dele. Quem erra paga o preço pelo seu erro”, disse.

Waldir fez referência ao pedido de Flavio feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspensão das investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro relativas ao ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz – pedido atendido pelo ministro Luiz Fux.

Para o parlamentar, o Ministério Público precisa ter um “freio” ao conduzir investigações. “Acho que temos que ter um limite, um freio, aquele que acusa tem que mostrar provas, não pode ficar torrando a imagem de uma pessoa sem provas e só com base em informações”, declarou, lembrando que o Congresso Nacional chegou a discutir um projeto de lei que punia investigadores por abuso de autoridade.

Foro privilegiado

Mesmo sendo a favor do fim do foro, o líder do partido afirmou que, enquanto houver a prerrogativa na Constituição, Flavio tem o direito de usá-la – como, de fato, fez no pedido em questão. “Não podemos rasgar a Constituição. Não vivemos numa democracia? Não era isso que se pregava até ontem? Ir ao STF é uma ferramenta da democracia. Se o Lula usa, se qualquer criminoso usa, e as pessoas que ainda não são indiciadas têm direito de usar, se tem um abuso de autoridade e pode se configurar nesse caso, tem que ser usado.”

Influência no Palácio do Planalto

O líder do partido ainda minimizou o impacto da polêmica envolvendo o filho do presidente no governo. “O efeito é zero, não há nenhuma influência no PSL e com o presidente da República”, avaliou.

*Com Estadão Conteúdo

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