quinta-feira, 14 de março de 2019

Curva da Morte - Curva das Laranjeiras em Garanhuns pode ser extinta

CRIAR UMA RETA: Em audiência no DNIT, deputado federal pede o fim da curva da Laranjeira, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco



DNIT estudará retificação da Curva da Laranjeira, na saída de Garanhuns


O diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), general Santos Filho, atendeu reivindicação do deputado federal Fernando Rodolfo (PR-PE), em audiência de que participaram também quatro vereadores de Garanhuns, e determinou a realização de estudos para retificação da chamada Curva da Laranjeira, conhecida como Curva da Morte, na BR-424, na saída de Garanhuns para Bom Conselho. 

“É um trecho muito perigoso, de acidentes frequentes e vários casos de mortes, no qual a lombada existente, seriamente desgastada, não surte efeito”, justificou Rodolfo. A solução técnica discutida na audiência será suavizar ou mesmo eliminar a curva, construindo um desvio em reta de cerca de 2 quilômetros. “Será um sonho realizado”, exultou a vereadora Luzia da Saúde, que acompanhou o deputado juntamente com Daniel da Silva, presidente da Câmara Municipal de Garanhuns, e os vereadores Audálio Machado Filho e Zaqueu Lins.

Duplicação- Outro tema da audiência foi a duplicação da BR-423, entre São Caetano e Garanhuns, antiga reivindicação da população do Agreste Meridional e promessa do governo federal que se arrasta desde 2011. O diretor-geral do DNIT anunciou que o projeto executivo e a licitação serão realizados este ano. 

O general Santos Filho informou que estão garantidos, este ano, R$ 10 milhões para a elaboração do projeto executivo, já que, segundo ele, pouco foi aproveitado do projeto da duplicação feito pelo governo de Pernambuco. Disse que a empresa que vencer a licitação para fazer o projeto executará também a obra, o que tornará o processo mais rápido.  

De acordo com o DNIT, a última estimativa dos custos da duplicação dos 80 quilômetros do trecho entre São Caetano e Garanhuns é da ordem de R$ 600 milhões, com previsão de conclusão em dois anos e meio.

“Além de maior segurança para uma rodovia que registrou mais de 90 acidentes no ano passado, com duas dezenas de mortes, a duplicação é fundamental para melhorar a infraestrutura e a logística. A obra atrairá novas empresas para a região, principal bacia leiteira do estado, e estimulará o turismo, beneficiando uma dezena de municípios com mais empregos e progresso”, assinalou Fernando Rodolfo.

O diretor-geral do DNIT ressaltou, na audiência, a importância de Rodolfo mobilizar a bancada pernambucana na Câmara dos Deputados e no Senado para apresentar emenda ao Orçamento da União de 2020 que contemple a duplicação da BR-423.

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