quarta-feira, 22 de maio de 2019

Deputada Tabata Amaral processará ministro da Educação por danos morais


O anúncio da parlamentar foi feito após o ministro distribuir prints mostrando convites feitos à deputada para uma reunião no MEC


(foto: Reprodução)

Durante audiência pública da Comissão de Educação na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (22/5), a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) disse que entrará com processo por danos morais contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub, presesnte na reunião.


O anúncio de Tabata foi feito após o ministro distribuir prints com convites feitos à deputada para uma reunião no MEC. "Estou entrando com um processo por danos morais por distribuir a uma comissão pública prints com o meu número pessoal e da minha equipe. [...] Isso é um constrangimento. Isso não é atitude de um ministro", afirmou a deputada.

Na semana passada, o ministro respondeu às críticas de falta de diálogo afirmando que a deputada foi convidada para reuniões no MEC, mas não compareceu. "Vou fornecer os documentos com os convites. Pode ser que não tenha chegado à senhora, pode ser que não tenha chegado à sua assessoria. Mas nós queremos a senhora para discutir", disse Weintraub na ocasião.

Nesta quarta-feira, ele cumpriu a promessa e distribuiu prints dos convites. 

"A gente mandou para sua equipe e vai disponibilizar. Foram quatro envios feitos para sua equipe. A sua equipe talvez não tenha passado para a senhorita, mas aí é uma questão de gestão da equipe", disse.

 

Tabata rebateu que apenas três convites foram feitos pelo MEC e todos eles na gestão de Ricardo Vélez, antecessor de Weintraub na pasta. "Pelo menos faça as contas para não passar constrangimento", disse Tabata. "O senhor não tem o direito de questionar a minha gestão. Ao contrário do senhor, eu conheço e confio na minha equipe."

Confusão encerra a sessão

A sessão com o ministro foi encerrada horas depois, após bate-boca entre a deputada que presidia o encontro, Professora Marcivânia (PCdoB-AP), e deputados governistas, que se opuseram à decisão da presidente de conceder direito de fala à presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, e ao presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Pedro Gorki.

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