Preso desde novembro de 2018, Guilherme José Lira, 47, deixou o Cotel na noite da última sexta (17)
Por: Folha de Pernambuco
Carro colidiu com árvore na Fernandes VieiraFoto: Paullo Allmeida/Folha de Perambuco
Durante a noite da sexta-feira (17), o suspeito de matar a ex-esposa jogando o carro em uma árvore e atingindo Patrícia Araújo, Guilherme Lira deixou o Centro de Triagem (Cotel), localizado em Abreu e Lima, onde estava detido desde novembro de 2018.
Patrícia Araújo faleceu devido à batida em 4 de novembro do ano passado, na Boa Vista. A polícia concluiu o caso como feminicídio e prendeu Guilherme no dia 17 do mesmo mês.
Na quinta-feira (16), a Primeira Vara do Tribunal do Júri da Capital recebeu a audiência para julgar o caso. O julgamento aconteceu no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Joana Bezerra. No inquérito, a Polícia Civil alterou a qualificação criminal para homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
O juízo da Primeira Vara do Tribunal do Júri Capital divulgou uma nota ainda no último dia 17 sobre a saída de Guilherme e as medidas que ele deve cumprir:
a) Comparecimento mensal a este juízo para assinatura do termo de compromisso e informar suas atividades, comparecendo em até 24 horas após sua soltura a esta Vara para assinar o termo de compromisso e declinar endereço atual, onde receberá demais intimação;
b) b) Proibição de se ausentar desta região Metropolitana do Recife, por mais de 15 dias, sem antes obter autorização deste Juízo e informar seu destino;
c) O comparecimento a todos os atos processuais que for intimado
O texto ainda diz que quanto ao pedido de revogação da prisão preventiva de Guilherme Lira, "o fato de possuir emprego e residência fixos, e de não ser indivíduo que represente perigo para a paz social caso posto em liberdade; somando-se a tudo isso, o quase encerramento da instrução processual, a medida cautelar da prisão preventiva perdeu correspondência com o fundamento legal utilizado para sua justificação".
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