quarta-feira, 2 de outubro de 2019

Juristas preveem avalanche de ações para anular atos de Rodrigo Janot



Pedidos devem se basear nos impulsos homicidas e na revelação de que ex-PGR e equipe bebiam em serviço


Ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e seu novo hobbie: a aviação - Foto: Twitter

A expectativa dos meios jurídicos é de avalanche de ações, nos tribunais, tentando a nulidade das denúncias do ex-procurador geral da República na Lava Jato. Criminalistas constroem a argumentação de que Janot mostra em seu livro atitudes reveladoras de desequilíbrio, como plano de matar o ministro Gilmar Mendes, além de ingerir bebida alcoólica com a equipe, durante o expediente, em seu gabinete na PGR. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

O ministro Gilmar Mendes não acredita em “avalanche”, mas acha provável que argumentações do gênero sejam apresentadas.

Gilmar diz que denúncias de Janot têm sido “escrutinadas” na 2ª Turma do STF. “Acho que só uma foi confirmada”, diz, puxando pela memória.

Para o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, contar o plano para matar o ministro não é crime. “É apenas cogitação de crime”.

A justificativa para a “dose de qualquer bebida” era restaurar “clima de harmonia” e destravar a “compreensão mútua” do que devia ser feito.

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