segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Bebianno diz que Moro negociou ministério antes do resultado das eleições


Em entrevista ao canal do Youtube do jornalista Fabio Pannunzio, o ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, afirmou que o ex-juiz Sérgio Moro teve “5 ou 6” encontros com Paulo Guedes (atual ministro da Economia) antes do do resultado das eleições de 2018 e manifestou sua disposição em assumir o ministério da Justiça em um provável governo de Jair Bolsonaro

“O Paulo Guedes estava na sala, me puxa, me chama e falou assim: Bebianno eu quero conversar com você aqui um negócio importante. E foi a primeira vez que o Paulo Guedes mencionou que estava conversando com o Sergio Moro. Ele me contou que já tinha tido 5 ou 6 conversas com o Sérgio Moro e que o Sérgio Moro estaria disposto a abandonar a magistratura e aceitar esse desafio como ministro da Justiça”, disse Bebianno na entrevista.

A revelação de Bebianno reforça a tese de que Moro condenou o ex-presidente Lula para impedi-lo de disputar a eleição visando obter uma recompensa futura. Ou seja, o cargo de ministro da Justiça.

Após forjar o próprio sequestro, pernambucano é preso em Alagoas


Depois de desaparecer, a suposta vítima estava hospedada em uma pousada na Pajuçara, bairro nobre da capital alagoana

Por: Redação OP9

Flavio dos Santos Souza, 50, confessou aos policiais que forjou o próprio sequestro para extorquir os familiares. Foto: PC-AL

Flavio dos Santos Souza, 50, confessou aos policiais que forjou o próprio sequestro para extorquir os familiares. Foto: PC-AL

Uma crise financeira teria levado o pernambucano Flávio dos Santos Souza, 50 anos, a forjar o próprio sequestro com o objetivo de extorquir os familiares. Ele foi preso depois de ser localizado pela Polícia Civil de Alagoas que deu apoio à polícia Civil de Pernambuco nas investigações.

Flávio estava hospedado em uma pousada na Pajuçara, bairro nobre de Maceió, capital alagoana, onde foi preso em flagrante na sexta-feira (15). Mas a informação só foi divulgada na manhã desta segunda-feira (18) pela polícia alagoana.

De acordo com a Polícia Civil, o homem teria desaparecido no dia 10 deste mês na cidade do Recife, Pernambuco, depois de deixar a esposa em uma escola, onde ela iria fazer o exame do Enem. A companheira da suposta vítima procurou a polícia pernambucana para prestar queixa do desaparecimento do marido.

Em depoimento, ela relatou que Flávio desapareceu depois de deixá-la no local da prova. Na noite do mesmo dia, depois que não teve mais contato com o marido, ela recebeu uma mensagem de um suposto sequestrador pedindo R$ 50 mil como condição para o resgate da vítima.

Após um trabalho investigativo entre as polícias de Pernambuco e Alagoas, os policiais alagoanos da Seção Antissequestro da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) localizaram Flávio hospedado em Maceió.

Ao ser ouvida pelo delegado Thiago Prado, da Deic, a suposta vítima confessou que estava passando por uma crise financeira e, por isso, resolveu tentar aplicar um golpe contra a própria família. Ainda na delegacia, ele disse estar arrependido e envergonhado.

Diante dos fatos, Flavio foi preso em flagrante e após os procedimentos realizados na Deic, ele foi encaminhado para o Recife, onde está detido.

Suspeito de assassinar mulher na terça (12) em Garanhuns é preso


Um dos suspeitos de assassinar a tiros na última terça-feira (12), a jovem Maria Jéssica Martins, no Jardim Petrópolis em Garanhuns, foi preso por policiais civis e militares durante a madrugada desta segunda (18).

O elemento foi identificado como sendo Alisson da Silva Pereira, 30 anos, residente na rua Diógenes de Araújo Costa, Cohab II, Local onde também foi registrada uma tentativa de homicídio, tendo como vítima José Roberto Santo que havia acabado de entrar num táxi.

Segundo a Polícia Militar, por volta das 0h10, a viatura Maria da Penha foi acionada pela Central de Operações para se deslocar a delegacia regional de onde seguiu com o efetivo da Polícia Civil afim de realizar cumprimento do mandado de prisão referente ao Alisson suspeito de ter participação no homicídio de Maria Jessica.

No local mencionado, além do suspeito que foi encontrado e preso, também foi recuperada a motocicleta Fan, 150, de cor vermelha e placa OYN 4537 que estava com queixa de roubo e que teria sido utilizada para praticar o crime de homicídio.

A moto foi localizada abandonada em via pública próximo à residência onde o suspeito estava morando.

Dólar rompe a barreira dos R$ 4,20 e fecha no maior valor da história


Tensões na América Latina e informações contraditórias sobre o acordo comercial entre China e EUA levam moeda a ter alta de 0,3%

A escalada do valor do dólar comercial frente ao real iniciada na última semana, cujas principais razões são a instabilidade política em vizinhos como a Bolívia e o Chile, e a lentidão nas negociações do acordo comercial entre China e Estados Unidos, levou a moeda americana a registrar nesta segunda-feira, 18, a sua maior cotação da história. O dólar teve pequena alta de 0,3%, o suficiente para atingir 4,21 reais para a venda e se tornar o valor mais elevado desde o início do Plano Real. O recorde anterior era de 4,1957 reais, atingido em 13 de setembro de 2018.

A escalada da moeda foi influenciada principalmente pelas turbulências vividas por países sul-americanos. “O mercado está muito preocupado com os conflitos políticos e econômicos na Argentina, Bolívia e Chile. Houve um pé no freio por parte dos investidores, que não dispostos a injetar recursos no Brasil. Dentre alguns fatores, a libertação do Lula foi encarada como um fator de insegurança jurídica pelo mercado, que teme que o país enfrente a mesma situação dessas outras nações” afirma Mauriciano Cavalcante, diretor de câmbio da Ourominas.

Além disso, o julgamento do plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre uma decisão que determinou o envio à corte de relatórios elaborados pelo antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), atual Unidade de Inteligência Financeira do Banco Central, foi ponto de atenção dos investidores.

O presidente do STF, Dias Toffoli, havia determinado que o BC enviasse à Corte todos os Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) e das Representações Fiscais para Fins Penais (RFFP) realizados nos últimos três anos, medida que pode colocar em risco informações privadas de mais de 600.000 pessoas.

Prefeita de Capoeiras Neide Reino e o ex-prefeito Neném casam-se na igreja

Blog Capoeiras

Muna cerimônia que contou com as presenças de familiares e alguns amigos, a prefeita de Capoeiras, Lucineide de Almeida Reino – Neide Reino e o ex-prefeito Maurílio Rodolfo Tenório de Souza – Neném, casaram-se no religioso. A celebração do casamento aconteceu no sábado, 16/11/2019, numa capela em Garanhuns e teve como celebrante o padre Aldo. Nesta segunda-feira (18), a prefeita compartilhou fotos do casamento no seu perfil numa rede social, e escreveu:

Eu e Neném queremos compartilhar com todos os amigos de Capoeiras esse momento feliz em nossas vidas.

Com as bençãos de Deus e de Nossa Senhora das Graças , após 35 anos do início do nosso namoro, nosso amigo Padre Aldo fez a celebração do nosso casamento.

Dedico esse momento feliz a : meu pai Manoel Reino, tio Zé Reino, Minha irmã Lenice, madrinha Palá, Dona Adelaide , Seu Olegário, meus avós ( que estão no céu) , minha mãe, nossos filhos Arthur e Paulina,meus irmãos e irmãs ( que estiveram presentes e os que não puderam vir) , irmãos e irmãs de Neném, demais familiares e amigos.

Eu e Neném queremos compartilhar com todos os amigos de Capoeiras esse momento feliz em nossas vidas.

Com as bênçãos de Deus e de Nossa Senhora das Graças , após 35 anos do início do nosso namoro, nosso amigo Padre Aldo fez a celebração do nosso casamento.

Dedico esse momento feliz a: meu pai Manoel Reino, tio Zé Reino, Minha irmã Lenice, madrinha Palá, Dona Adelaide , Seu Olegário, meus avós ( que estão no céu) , minha mãe, nossos filhos Arthur e Paulina, meus irmãos e irmãs (que estiveram presentes e os que não puderam vi) , irmãos e irmãs de Neném, demais familiares e amigos.

Tentativa de assalto deixa três mortos no Agreste de Pernambuco


Segundo a PRF, cinco suspeitos participaram da ação

NE10 INTERIOR

A Kombi foi parar no canteiro central da rodovia e a caminhonete saiu da pista.
A Kombi foi parar no canteiro central da rodovia e a caminhonete saiu da pista. (PRF/Divulgação)

Uma Família que vinha da cidade de Moreno e estava a caminho da feira de Santa Cruz do Capibaribe foi abordada por suspeitos armados na BR 232, em Sairé, Agreste pernambucano, neste domingo (17). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), cinco homens que estavam em uma caminhonete tentaram assaltar a kombi em que a família estava. Os suspeitos atiraram no veículo acertando o ombro do motorista que perdeu o controle e colidiu na lateral da caminhonete.

Um dos suspeitos que estava na caçamba da caminhonete morreu no local. Outro morreu a caminho do hospital e um terceiro foi socorrido para o hospital de bezerros. Os outros dois suspeitos fugiram após o acontecimento. O motorista da kombi que estava com a família morreu no local.

A PRF também informou que já havia recebido um chamado por volta das 3h da manhã sobre outra tentativa de assalto na mesma localidade. A polícia acredita que os mesmos suspeitos sejam responsáveis pelo crime.

Governo estuda plano onde trabalhadores abrem mão de férias e 13º


© Fornecido por Local News RSS PT-BR

O governo de Jair Bolsonaro (PSL) estuda plano de incluir na Reforma da Previdência – que é conduzida pelo Ministro da Economia, Paulo Guedes – um dispositivo que permitiria que trabalhadores abram mão no ato da contratação de direitos como férias, FGTS e 13º salário, como aponta matéria do O Globo.

Como a reportagem explica, esses direitos são considerados cláusula pétrea, não podendo o estado acabar com eles. A alternativa encontrada pelo governo seria dar condições para que o próprio empregado opte por abrir mão deles, ficando de fora da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

A base legal que será usada para isso é a reforma trabalhista, vigente há pouco mais de um ano, que permite que o acordo entre patrão e funcionário prevaleça sobre o legislado.

A intenção do governo com esse plano seria reduzir encargos para empregadores e estimular a geração de emprego, especialmente para os jovens, que também devem ser enquadrados no modelo de capitalização, no qual cada trabalhador contribui para sua própria aposentadoria.

A partir de 2020, por favor não sofra um acidente de trânsito


Extinção do DPVAT, como pretende o governo federal, vai obrigar vítimas de acidentes de trânsito a ir para a Justiça. Pobres serão os mais prejudicados. Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem

 

Se validada pelo Congresso Nacional, a decisão do presidente da República, Jair Bolsonaro, de acabar com o DPVAT – o seguro pago por todos os condutores de veículos motorizados para ajudar a custear as despesas das vítimas do trânsito na saúde pública –, será um golpe na saúde da população mais pobre. População que, inclusive, mais se expõe às inseguranças do trânsito, tendo a moto como principal veículo de transporte ou caminhando por ruas e avenidas com menos infraestrutura de segurança viária. Afinal, os bairros das periferias dos centros urbanos – com pouquíssimas exceções – são os menos lembrados pelos gestores públicos. Por lá, preceitos básicos da boa e segura mobilidade urbana praticamente inexistem. No caso das motocicletas, é uma guerra anunciada. Pelo menos 2,5 milhões de brasileiros se tornaram permanentemente inválidos para o trabalho e outros 200 mil morreram em consequência de acidentes de motos ao longo dos últimos dez anos, segundo dados do mesmo DPVAT que o governo federal pretende extinguir. Um número que supera, por exemplo, o da população do Recife, que pelo IBGE tem 1,6 milhão de habitantes. Considerando os feridos com sequelas menos graves, o número pula para 3,3 milhões — quase a população da Região Metropolitana do Recife, hoje com um pouco mais de 4 milhões de habitantes.

 

Quando o recorte é mais amplo, o estrago também aumenta. O custo da saúde pública com os feridos nos acidentes de trânsito – lembrando que muitos não são “acidentes” e que essa quantia é paga pelo cidadão – foi de R$ 3 bilhões entre 2009 e 2018. Os dados foram divulgados pelo Conselho Federal de Medicina no meio do ano. O trânsito deixou 1,6 milhão de feridos e mutilados no mesmo período. É como se, a cada hora, 20 pessoas dessem entrada em uma unidade de saúde feridas gravemente no trânsito brasileiro. Em Pernambuco a situação é também trágica. O Estado teve destaque negativo no ranking do CFM e foi a segunda unidade federativa, proporcionalmente comparando (número de habitantes), a registrar o maior crescimento no número de internações hospitalares: um salto de 725% na última década. No País como um todo, houve um crescimento de 33% na quantidade de internações entre 2009 e 2018.

 

 

Diante disso tudo, é preciso fazer a pergunta: e como essas pessoas vão conseguir finalizar e até continuar por tempo indeterminado tratamentos após sair dos hospitais? Só quem já precisou do SUS sabe o que é depender do SUS. E pouca gente conhece a realidade por trás de um acidente de trânsito que tem como vítima a classe pobre e até mesmo a classe média. Sofrer uma colisão de carro, de moto ou um atropelamento exige uma sucessão de medicamentos e tratamentos que a pessoa precisa custear mesmo após deixar o hospital. E que para o SUS cobrir é necessário peregrinar, às vezes, por dias e madrugadas. Muitas, mas muitas vítimas do trânsito usam o dinheiro do DPVAT – benefício que prevê indenizações de até R$ 2.700 para despesas com medicamentos e de até R$ 13.500 em caso de morte ou invalidez permanente – para comprar esses medicamentos ou custear tratamentos. Muitas, inclusive, chegam a empenhar o dinheiro até para pagar o funeral do familiar falecido no trânsito. O presidente Jair Bolsonaro não levou isso em conta quando assinou a MP.

O impacto dessa medida intempestiva será grande porque os recursos destinados ao SUS já são insuficientes. Para se ter ideia, temos uma previsão de incremento para 2020 de R$ 636 milhões no orçamento do SUS para atendimentos de média e alta complexidade. O que já é pouco para quem atua na gestão da saúde pública. Com o fim do DPVAT, a perda estimada será de R$ 2 bilhões. Ou seja, já vai ficar uma diferença de R$ 1,4 bilhões. Ou seja, os recursos já são insuficientes”,

André Longo, secretário de Saúde de Pernambuco

Quem vivencia as dificuldades financeiras da saúde pública está bastante preocupado. “O impacto dessa medida intempestiva será grande porque os recursos destinados ao SUS já são insuficientes. Para se ter ideia, temos uma previsão de incremento para 2020 de R$ 636 milhões no orçamento do SUS para atendimentos de média e alta complexidade. O que já é pouco para quem atua na gestão da saúde pública. Com o fim do DPVAT, a perda estimada será de R$ 2 bilhões. Ou seja, já vai ficar uma diferença de R$ 1,4 bilhões. Ou seja, os recursos já são insuficientes. Sem falar que esse dinheiro era pago pela população. E não foi apontado como o governo federal vai repor esse dinheiro. Uma situação de pouca perspectiva quando consideramos o momento de muita dificuldade e restrição orçamentária”, afirma o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo. Segundo o secretário, o corte do DPVAT ainda vai ser bastante discutido. “O governo tem dito que vai repor os recursos perdidos com o fim do DPVAT. Não vamos aceitar a redução do dinheiro destinado à saúde. Vamos levar o assunto para o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde. Se há fraudes e sabemos que elas existem, que a fiscalização seja reforçada”, afirmou.


 

 

Agora, caso a MP seja votada e aprovada, será cada um por si. E todos dependendo de disputas judiciais, que custam caro. Por isso o pobre será o maior prejudicado. “Com o fim do DPVAT, cada pessoa que se envolver num acidente de trânsito terá que comprovar a culpa. Antes isso não acontecia. Tendo ou não culpa, a pessoa tinha direito ao benefício. Civilmente, o motorista de um veículo é responsável pelo dano que produz. Mas quase sempre isso precisa ser confirmado na Justiça”, ressalta o diretor jurídico da Associação Brasileira de Usuários de Veículos (Abuv), Wilson Feitosa, que também é conselheiro do Procon. O diretor, entretanto, pontua ser necessário ampliar a fiscalização sobre o benefício para evitar as fraudes.

 

Com o fim do DPVAT, cada pessoa que se envolver num acidente de trânsito terá que comprovar a culpa. Antes isso não acontecia. Tendo ou não culpa, a pessoa tinha direito ao benefício. Civilmente, o motorista de um veículo é responsável pelo dano que produz. Mas quase sempre isso precisa ser confirmado na Justiça”,

Wilson Feitosa, da Abuv

 

 

 

Carlos Valle, presidente do Sindicato dos Corretores de Pernambuco, amplia a ferida. Diz que, além de dispor de dinheiro para brigar judicialmente, a única forma de as pessoas se protegerem de problemas com acidentes de trânsito será através da contratação de um seguro amplo. “Não haverá mais as indenizações. Os prejudicados deverão cobrar os valores que entenderem serem justos aos responsáveis pelos acidentes. Por isso, mais do que nunca, é muito importante que os envolvidos em acidentes com vítimas exijam uma perícia, coletem de todas as formas provas fotográficas e testemunhais para conseguir uma indenização ou evitar pagá-la indevidamente. Além disso, contratar um seguro que indenize vítimas de acidentes que estejam dentro e fora do veículo”, ensina. Lembrando que, no Brasil, apenas 20% da frota veicular têm seguro. E mais: os valores poderão ser muito maiores do que o estipulado pelo DPVAT. “Na Justiça, cada um vai poder pedir o que quiser”, reforça Wilson Feitosa, da Abuv.

Nessa guerra, serão os mais pobres os que mais precisarão. A história de Ítalo Abner, que ilustra essa página, é um exemplo da importância do benefício para a população. “As dificuldades que enfrentei e ainda enfrento após o acidente de moto que sofri, há dois anos e meio, por causa dos buracos da BR-101, seriam ainda maiores se não tivesse contado com o dinheiro do DPVAT. Me ajudou a comprar medicamentos e a sobreviver com minha família. É absurdo o que o governo está propondo. A quantia já é pouca para a necessidade que enfrentamos pós-acidente. O fim da indenização vai prejudicar a população pobre, como eu. Quem vai ter condições de entrar na Justiça? Só os ricos. Já não tinha e continuo sem ter condições de pagar um advogado”, diz Ítalo Abner, bombeiro civil, um dos mutilados do trânsito brasileiro.

 


 

 

O seguro obrigatório DPVAT, que significa Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre, é pago anualmente pelos donos de veículos junto com o licenciamento. Foi criado em 1974. Estão cobertos pelo seguro condutores, passageiros e pedestres vítimas de acidentes de trânsito com veículos automotores terrestres. A Seguradora Líder, gestora do seguro que arrecada em torno de R$ 4 bilhões por ano, informa que 45% do que o DPVAT arrecada é destinado ao Sistema Único de Saúde (SUS) para custeio da assistência médico-hospitalar às vítimas de acidentes de trânsito, e 5% vai para o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), para investimento em programas de educação e prevenção de acidentes de trânsito. Em 2018, a parcela destinada ao SUS totalizou R$ 2,1 bilhões; e, para o Denatran, R$ 233,5 milhões.

Triplo homicídio registrado durante festa de piscina em Surubim


Os corpos foram levados par ao IML de Caruaru.

O triplo homicídio foi registrado na tarde de domingo (17) e rapidamente foi compartilhado nas redes sociais. A ocorrência se deu na cidade de Surubim, região agreste de Pernambuco.

Todas as vítimas estavam se divertindo em uma festa de piscina quando foram atingidas por vários disparos de arma de fogo. As vítimas foram identificadas como Thales Mário da Silva Pereira, 21 anos, Jeferson Manoel Ribeiro Teixeira, e José Edivaldo da Silva Costa, 25 anos.

Até agora ninguém soube informar a motivação e autoria do crime, que já está sendo investigado pela Polícia Civil local. Os corpos foram levados par ao IML de Caruaru.

Homem enfia celular e faca em vagina de mulher que matou em Barreiros


Polícia investiga o que teria motivado o crime bárbaro

Um crime com requintes de crueldade foi registrado na manhã deste último domingo (17) na Grande Gorete, zona rural da cidade de Barreiros, região mata sul do Estado de Pernambuco.

Uma mulher de 25 anos, identificada como Selânia Félix da Silva Batista (foto), foi encontrada morta em cima da cama da casa onde morava. O corpo estava quase degolado e com uma faca e celular cravados na vagina da vítima.

O principal suspeito de ter cometido o crime foi identificado como Marcelo Pereira da Silva, 35 anos, que era esposo da vítima. O suspeito fugiu e até agora não foi localizado. O corpo de Selânia foi encaminhado ao IML do Recife

Lula está livre e nunca mais será preso



Parece haver exagero na afirmação sobre Lula nunca mais ser preso. Não há. Trata-se de uma realidade que tem como base os elementos objetivos do direito brasileiro. O petista Luiz Inácio Lula da Silva tem 74 anos, seus processos podem retroceder todos à 1ª Instância e novas regras para execução de pena após condenação em 2º grau serão certamente contestadas por causa do princípio da “anterioridade” (novas regras valem “para frente” e não “para trás”).
Obviamente os adversários de Lula contestarão esses entendimentos, mas o Poder360 conversou com ministros do Supremo Tribunal Federal, operadores do direito e políticos. A chance de o ex-presidente voltar a ser preso é zero.
É claro que Lula pode cometer 1 crime e acabar sendo preso em flagrante. Sua situação então será outra. Mas a chance de o petista, a esta altura, cometer algum deslize também é zero.
ENTENDA O PROCESSO
Os adversários de Lula sonham agora com mudanças na lei ou na Constituição para que o ex-presidente seja preso. Há limites para isso:
Inconstitucionalidade – há uma forte corrente no STF que considera o princípio da presunção da inocência (e seus direitos agregados) uma cláusula pétrea. O artigo 60 da Constituição diz expressamente que “não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (…) os direitos e garantias individuais”. Aí estaria incluída a possibilidade de todos os réus recorrerem até última Instância da Justiça antes de começarem a cumprir suas penas.

Ou seja, é algo que só pode ser alterado por uma Assembleia Constituinte ou em momentos de grande disrupção. Dessa forma, a PEC da 2ª Instância pode até ser aprovada pelo Congresso, mas seria imediatamente contestada no STF. O Supremo com muita rapidez concederia uma liminar (medida provisória), para evitar “danos irreparáveis” (prender alguém injustamente). O caso se estenderia por meses ou anos. A PEC morreria por inanição ou seria declarada inconstitucional;

Princípio da anterioridade – há no direito brasileiro uma regra: uma nova lei não pode retroagir em prejuízo de quem for atingido. Não se pode, por exemplo, considerar crime uma determinada conduta e processar todas as pessoas que incorreram nessa prática no passado. Regra nova só vale para delitos cometidos a partir de sua aprovação. Haverá quem utilize esse argumento para os processos de Lula e de outros condenados agora liberados: mesmo que a Constituição seja alterada, a prisão após julgamento de 2ª Instância só poderia ocorrer para crimes e processos futuros, não para os que estão em andamento.

Esse raciocínio é questionável, pois quando se trata de execução penal aplicar-se-ia o “rebus sic stantibus”, expressão em latim que pode ser traduzida como “estando assim as coisas”. Esse tipo de entendimento no direito leva em conta, para regras sobre execução penal, que mudanças podem ocorrer no curso do tempo e isso deve ser considerado, sobretudo quando se trata de começar a aplicar uma pena a 1 réu condenado. Obviamente, os advogados de Lula e de outros argumentarão contra o “rebus sic stantibus” e haverá 1 ciclo sem fim, em “looping”, de recursos em todas as instâncias possíveis;

Prescrição – com o “momentum” obtido agora, os advogados de Lula devem pressionar ao máximo para que seus processos retornem todos à 1ª Instância, arguindo a parcialidade do então juiz Sergio Moro e dos procuradores da força-tarefa da Lava Jato. É incerto que consigam ter êxito em tudo, mas certamente haverá grande dilação de prazos.

A idade de Lula (74 anos) e a habilidade de seus defensores podem obter, no mínimo, a prescrição dos crimes, por conta da impossibilidade de ter os processos julgados em tempo hábil;

Ineficácia da alteração do Código Penal – a proposta enviada ao Congresso pelo presidente do STF, Dias Toffoli, será eventualmente aplicada (se aprovada) apenas para o futuro.

Toffoli deseja que sejam imprescritíveis os crimes de réus já condenados em 2ª Instância. Ou seja, a estratégia de recorrer indefinidamente à Justiça não permitiria mais o arquivamento de processos por prescrição de crimes.

Se existe dúvida a respeito da aplicação do princípio da anterioridade no caso da PEC da 2ª Instância, isso não ocorre no caso da mudança do Código Penal. Nesse caso da proposta de Toffoli é claríssimo que nenhum réu condenado, inclusive Lula, poderia ser atingido pela medida.

A DISFUNÇÃO BRASILEIRA
País com mais de 500 anos, mas com apenas cerca de 3 décadas de democracia moderna, o Brasil é cheio de disfunções. A maior delas é o gosto pelas leis e Constituição prolixas, fartas em direitos e avaras em deveres.O outro efeito colateral de leis caudalosas é a ambiguidade que produzem sobre quais são, de fato, a regras a serem seguidas. É por essa razão que o STF foi a favor e agora se pronunciou contra a prisão imediata de réus condenados em 2ª Instância.
Já começaram a surgir as ideias de convocar uma nova Assembleia Constituinte, para mudar radicalmente a Carta de 1988. Mas há dúvidas sobre se esse tipo de iniciativa seria também inerentemente inconstitucional. Não se convoca Constituintes apenas porque uma parte da sociedade está insatisfeita com 1 trecho da Carta.
Note-se que a Constituição de 1988 já tem 102 emendas e outras 6 da Revisão de 1994.
Só quando há uma grande ruptura –algo que parece fora do radar– que se cria uma nova Constituição a partir do zero. De outra forma, segue-se com as emendas propostas pelo Congresso, desde que as cláusulas pétreas não sejam tocadas.
A outra possibilidade para os adversários do “trânsito em julgado” seria pressionar para que o STF altere seu entendimento da semana passada. Essa não parece ser, neste momento, uma saída exequível.
Sempre é útil verificar e comparar como funciona a democracia mais longeva e estável do planeta, os Estados Unidos, cuja Carta é de 1787 (ratificada em 1788). De 1789 a 1803 (nos 15 primeiros anos de vida do texto), a Constituição dos EUA teve 12 emendas. Depois, tudo foi mais comedido. A 13ª emenda veio apenas em 1865 (77 anos depois que o texto havia sido promulgado).
LEI PENAL E PROCESSUAL
Há 1 argumento de alguns operadores do direito a respeito da pacificação sobre a aplicação imediata do que é “lei processual” (regramento de como deve ser conduzido 1 caso na Justiça e a execução de penas), diferentemente de “lei penal” (que define o que são os crimes).
Quem faz essa análise desconsidera o momento político e a conjuntura em que tais decisões serão tomadas pelo STF.
Primeiro, será necessário que a PEC da 2ª Instância seja aprovada e promulgada pelo Congresso. Depois, que o STF considere a medida constitucional e que não esteja ferindo nenhum direito fundamental considerado cláusula pétrea. Aí seria a hora de a medida entrar em vigor.
Nesse momento entram em campo advogados de réus já condenados. Vão arguir que é, sim, uma punição extra para 1 suposto crime que já estava em processo de julgamento. Na prática, não permitir recursos a cortes superiores representará uma punição extra, determinada extemporaneamente, já durante o caso em andamento.
É possível argumentar contra os advogados de defesa de Lula e de tantos outros réus. Claro que sim. Mas parece que neste momento eles têm a maioria dos votos no STF. Essa situação pode começar a mudar no fim do ano que vem, 2020, quando o decano do Supremo, Celso de Mello, aposentar-se por completar 75 anos. Nessa hipótese, Jair Bolsonaro nomearia alguém favorável à execução de penas após condenação em 2ª Instância –e a Corte poderia mudar novamente sua jurisprudência a respeito (isso se a PEC da 2ª Instância tiver sido aprovada).
Tudo considerado, é o que está no início deste texto: Lula está solto e não deve ser preso nunca mais.

Feriado sangrento em PE

CRIMES: 35 pessoas assassinadas em Pernambuco durante final de semana

Em Surubim, ocorreu um triplo homicídio durante uma festa de aniversário em uma casa com piscina, no bairro Santo Antônio. Foram mortos a tiros José Edvaldo Silva da Costa, 25 anos; Jeferson Manoel Ribeiro Teixeira, 22; e Thales Mário da Silva Pereira, 21 anos.

Em Barreiros, uma mulher foi assassinada a facadas dentro de casa. Selânia Félix da Silva, 28 anos, foi encontrada com um profundo corte na garganta, perfurações pelo corpo e uma faca e um celular na vagina. No Cabo de Santo Agostinho, foram mortas três mulheres.

Balanço: PRF encerra Operação Proclamação da República 2019

A Polícia Rodoviária Federal encerrou, neste domingo (17), a Operação Proclamação da República 2019 iniciada na última quinta-feira (14). Com quatro dias de Operação, a estratégia da PRF foi de oferecer reforço concentrado no policiamento preventivo e orientado em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade. Apreensões de drogas e flagras de imprudência marcaram as ações em todo o país.

A perigosa combinação de álcool e direção e as ultrapassagens indevidas continuam no topo do ranking das infrações, especialmente em períodos de feriadão quando o número de veículos nas rodovias federais aumenta consideravelmente.

Os agentes da PRF flagraram 1.664 condutores que haviam consumido bebida alcoólica antes de assumir o volante. Desses, 486 tiveram a alcoolemia constata pelo teste do etilômetro – o conhecido bafômetro. No total, mais de 60,3 mil motoristas foram submetidos ao teste, seja no aparelho tradicional ou no etilômetro passsivo. 147 pessoas foram detidas.

Responsável por boa parte das colisões frontais com mortes na BRs de todo o Brasil, as ultrapassagens indevidas, seja em local proibido ou forçadas, colocaram em risco a segurança de muita gente. Os policiais notificaram 6.214 veículos realizando a manobra perigosa.

Foram registradas também impudência quanto ao uso do cinto de segurança. 1.734 motoristas não usam o dispositivo durante a abordagem, enquanto mais de 2 mil passageiros também não estavam com o equipamento.

238 condutores foram flagrados fazendo uso do celular. Já quanto aos motociclistas, a maior imprudência foi quanto ao não uso do capacete1.112 que estavam circulando sem o equipamento obrigatório foram autuados.

Durante a Operação, 160 mil veículos foram fiscalizados e 163 mil pessoas também passaram pelos procedimentos de fiscalização. Ações de educação para o trânsito também foram desenvolvidas em todo país. Cerca de oito mil pessoas receberam orientações de um trânsito mais seguro por meio do Cinema Rodoviário.

Criminalidade – Durante os quatro dias de operação, entre quinta-feira (14) e domingo (17), as equipes da PRF detiveram 689 pessoas por diversos tipos crimes. 42 delas pelo crime de tráfico de drogas e 160 por diferentes crimes de trânsito.

A PRF apreendeu 182,7 quilos de cocaína e quatro toneladas de maconha. Cerca de 90 mil pacotes de cigarros contrabandeados foram retirados de circulação. Os policias recuperaram ainda 64 veículos com alerta de roubo ou furto e outros 45 com sinais de adulteração.

Acidentes – O feriadão deixou um saldo de 863 acidentes nas rodovias federais que cortam o país. 1.040 pessoas saíram feridas e 75 perderam a vida.

Prefeito de Camaragibe é cassado

POR 11 VOTOS, PREFEITO DE CAMARAGIBE É CASSADO

A Câmara de Vereadores de Camaragibe aprovou, na tarde desta segunda-feira (18), o impeachment do prefeito afastado Demóstenes Meira (PTB) por quebra de decoro.

Meira atualmente está preso no Cotel, em Abreu e Lima. Foram 11 votos favoráveis e duas abstenções. Com a cassação do petebista, a prefeita em exercício Nadegi Queiroz (DC) permanece no cargo até dezembro de 2020.

Blog do Silvinho

sábado, 16 de novembro de 2019

Delegado da PF denunciado no caso Marielle pegou propina de R$ 3 mi, diz delator


 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Marcelo Camargo/Agência Brasil
O delegado de Polícia Federal Hélio Khristian de Cunha Almeira, acusado de obstruir as investigações no caso Marielle Franco, teria participado de esquema para enterrar inquérito aberto contra a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Rio de Janeiro (Fetranspor). A informação consta da delação do ex-presidente da entidade, Lélis Teixeira, e liga o nome do agente à Lava Jato.
Hélio Khristian foi denunciado em outubro pela então procuradora-geral da República, Raquel Dodge, em um dos seus últimos atos no cargo.

Segundo a PGR, o delegado teria obstruído as investigações do caso Marielle Franco em esquema montado pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio, Domingos Brazão suspeito de ser o mandante do assassinato.

Marielle foi morta com nove tiros em março de 2018.

No relato de Lélis Teixeira, Hélio Khristian teria se envolvido em esquema para beneficiar a Fetranspor em um inquérito da Delegacia Previdenciária da PF no Rio que investigava supostos crimes cometidos no âmbito da entidade.

Em troca, o delegado teria recebido de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões em propinas. O caso ocorreu em 2017, afirmou o delator.

A reportagem teve acesso à delação premiada de Lélis Teixeira, que tramita em segredo de justiça. São 25 anexos que mostram a suposta atuação de políticos, servidores da Receita e da Polícia Federal, e magistrados do Judiciário fluminense em prol da Fetranspor em licitações e processos contra a empresa.

Lélis Teixeira afirma ter sido informado pelo então diretor financeiro da Rio-Ônibus, Enéas Bueno, sobre a abertura de um inquérito na Polícia Federal solicitado pelo Ministério Público Federal contra a Fetranspor.

A informação teria sido repassada por um advogado, não nomeado na delação, que apontou como alvo das investigações as empresas de Jacob Barata, o 'Rei do Ônibus', João Pereira e Álvaro Lopes - todas associadas à Rio-Ônibus.

Segundo Lélis, o advogado teria oferecido uma 'ajuda' que seria destinada ao delegado de Polícia Federal responsável pelo caso. O objetivo era que o agente 'beneficiasse as empresas investigadas'. O delegado era Hélio Khristian, lotado na Delegacia Previdenciária, no Rio.

O delator diz que o esquema foi acertado por Enéas Bueno em um almoço com Hélio Khristian em um restaurante próximo à Praça Mauá, onde, segundo soube por Bueno, o diretor teve a 'consistência' de tudo que ficou acordado entre o delegado e o advogado intermediário para a 'solução do caso'.

A propina, segundo Lélis Teixeira, teria ficado em torno de R$ 2 milhões a R$ 3 milhões, que teriam sido quitados em parcelas. O dinheiro saiu da conta destinada a pagamentos de caixa dois da Fetranspor e entregues ao advogado intermediário do esquema.

Marielle
Além da Lava Jato, o delegado Hélio Khristian também é alvo de denúncia da Procuradoria-Geral da República por supostamente obstruir as investigações sobre o assassinato de Marielle.

Segundo a acusação movida por Raquel Dodge, o delegado da PF teria integrado esquema que buscou atrapalhar o caso sob ordem de Domingos Brazão, conselheiro afastado do TCE-Rio e suposto mandante do crime. Ele nega envolvimento no caso.

De acordo com Raquel, foram colhidas provas de que Brazão teria influído no caso para evitar que os culpados pelos assassinatos da vereadora fossem identificados enquanto se buscava incriminar o miliciano Orlando Araújo e o vereador Marcelo Siciliano.

A estratégia, segundo a procuradora, foi plantar informações falsas por meio da Polícia Federal, via Hélio Khristian, para que elas chegassem à Polícia Civil do Rio.

O plano de Brazão teria sido realizado por cerca de um ano e envolveu, além do delegado Khristian, o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, ex-funcionário do gabinete do conselheiro, o policial militar Rodrigo Ferreira, o 'Ferreirinha' e a advogada Camila Moreira Lima Nogueira.

Condenação
Khristian foi condenado em 2016 pelo Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) por supostamente integrar esquema de simulação de inquéritos para cobrança de propinas de investigados.

No ano seguinte, no entanto, a Corte anulou a condenação após a defesa alegar que o delegado foi condenado por um crime diferente do que foi denunciado.

A reportagem entrou em contato por e-mail com a Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro e aguarda resposta. A corporação informou que ainda busca contato com o delegado, que se encontra aposentado. A reportagem entrou em contato com a defesa do delegado no caso Marielle, que não quis comentar o assunto. O espaço está aberto a manifestações.